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domingo, novembro 30, 2008

Homenagem a Fernando Lopes Graça



Actuação do Coro Lopes Graça, da Academia dos Amadores de Música,
dirigido pelo Maestro José Robert.
Foi um grande prazer para os coristas do Ecce Gratum, a oportunidade
que a CMC nos ofereceu, deste Workshop sobre as obras de Fernando Lopes Graça.
Honrou-nos poder cantar algumas das peças menos conhecidas
dos Coros, em geral e que são magnificamente interpretadas pelo Coro Lopes Graça,
o qual encerrou esta "Festa da Música" cantada em português.
A seguir, algumas das fotos que ilustraram o final deste Workshop
e o respectivo Concerto.
Um muito obrigada à Câmara Municipal de Cascais, à Dra. Ana Clara Justino e à
D. Edite Sota pela bela oportunidade que nos deram e que muito enriqueceu
o nosso estar como membros do Coro.












sexta-feira, novembro 28, 2008

HOMENAGEM


QUEM É O HOMEM QUE CANTAMOS?


QUANDO TUDO ACONTECEU
1906: Nasce a 17 de Dezembro em Tomar, onde inicia os estudos de piano. -1924: Ingressa no Conservatório Nacional de Lisboa. - 1927: É aluno da Classe de Virtuosidade de Viana da Mota. - 1931: Termina o Curso Superior de Composição. É preso e desterrado para Alpiarça. - 1934: Ganha uma bolsa para estudar em França, que lhe é recusada por motivos políticos. -1937: Parte para Paris. Estuda com Koechlin Composição e Orquestração. -1938: A Maison de la Culture de Paris encomenda-lhe uma obra: «La fiévre du temps» (ballet-revue). Harmonizações de canções populares portuguesas. -1940: Ganha o prémio de Composição do Círculo de Cultura Musical com o 1º Concerto para Piano e Orquestra. - 1941: Tomás Borba convida-o para professor na Academia de Amadores de Música. - 1942: Obtém o prémio do Círculo de Cultura Musical com a «História Trágico-Marítima» (poema de Miguel Torga). - 1944: Ganha pela 3ª vez o Prémio de Composição do CCM com a «Sinfonia». - 1945: Faz parte da Comissão Distrital do MUD. - 1949: Faz parte do júri do Concurso Internacional Béla Bartók em Budapeste. - 1952: Novo prémio de composição do Círculo de Cultura Musical com a 3ª Sonata para Piano. - 1961: Edita com Michel Giacometti o 1º volume da Antologia de Música Regional Portuguesa. Início do In Memoriam Béla Bartók (8 suites progressivas para piano) que completa em 1975. - 1969: Rostropovich interpreta o Concerto de Câmara para violoncelo encomendado a Lopes-Graça. - 1973: Início da publicação das «Obras Literárias» (Editora Cosmos) em 18 volumes. - 1974: Assume a presidência da Comissão para a Reforma do Ensino Musical criada pelo Governo Provisório da Revolução de Abril. - 1979: Compõe para grande orquestra, solistas e coro o «Requiem pelas vítimas do fascismo em Portugal». - 1981: Convite do governo húngaro para as Comemorações do Centenário do nascimento de Béla Bartók. - 1993: Audição integral das sonatas e sonatinas para piano (Matosinhos). Homenagem no seu 87º aniversário. - 1994: Morre na noite de 27 Novembro na sua casa na Av. da República, na Parede, junto a Casca
is.

TEMA E VARIAÇÕES



TEMA E VARIAÇÕES

Lopes-Graça faz crítica musical na "Seara Nova". Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a
Tábua Cronológica.

1906: Na Hungria Bartók e Kodály publicam uma colecção de 20 canções populares. A 25 de Setembro o compositor russo Dimitri Chostokovich nasce em S. Petersburgo. Em Lisboa Fernando Pessoa é aluno voluntário de Filosofia do Curso Superior de Letras que abandona por motivo das revoltas estudantis contra a ditadura de João Franco. Os republicanos começam a fazer das suas no Portugal monárquico cheio de contradições.
A 17 de Dezembro de 1906, não longe da capital, em Tomar, nasce Fernando Lopes-Graça. Sobre a sua pequena cidade natal escreverá que é onde «o monumento completa a paisagem; a paisagem é o quadro digno do monumento; e a luz é o elemento transfigurador e glorificador da união quase consubstancial da Natureza com a Arte.»
Cresce no seio de uma família da pequena burguesia. O pai toma de trespasse o hotel que fora do padrinho. Entre os trastes que mobilam a casa, um velho piano. A brincar, o pequeno Fernando matraqueia o teclado. É o acaso que se lhe proporciona estudar música a sério. O tenente Aboim é hóspede no hotel paterno. Entusiasmado com as habilidades da criança, insiste para que tenha lições com a filha do seu general.
A completar este cenário, aristocratas e republicanos digladiam-se entre os sonidos da Serenata Tomarense e a Banda do Regimento. A populaça assiste à refrega entre as duas bandas rivais: Gualdim Pais, a «Música do pau teso», e a Nabantina, a «Música do cu aberto»; assim chamadas devido a estranhos ornamentos dos seus bonés.
A propósito do meio musical em que cresceu escreverá com humor Lopes-Graça: « Eu até entrei na música pelas mãos da tropa, e não pelas da Igreja ou da Nobreza, como nos belos tempos em que o músico era ungido do Senhor ou de Sais!». Apesar de tudo, num café de Tomar, através de um radio-receptor, ouve pela primeira vez "O Mar" de Debussy, dirigido por Toscanini. Descoberta decisiva nos caminhos futuros da sua formação e linguagem musical.
Aos 14 anos é pianista no Cine-Teatro de Tomar. Contra o que é habitual toca Debussy e compositores russos contemporâneos, a solo ou integrado no quinteto que formou.
Em 1923 ingressa no Curso Superior do Conservatório de Lisboa. São seus professores: Adriano Meira (Curso Superior de Piano), Tomás Borba (Composição) e Luís de Freitas Branco (Ciências Musicais). Em 1927 inscreve-se na Aula de Virtuosidade de um antigo aluno de Liszt, José Viana da Mota, seu mestre e amigo.
Matricula-se no ano seguinte na Faculdade de Letras de Lisboa em Ciências Históricas e Filosóficas. Apresenta-se pela primeira vez como compositor interpretando ele próprio as Variações sobre um tema popular português (1927) para piano solo. Funda em Tomar o semanário republicano «A Acção». Em 1929, com Pedro Prado, publica no Conservatório de Lisboa a revista «Música».
Em 1931 abandona a Faculdade de Letras de Lisboa como protesto contra certas medidas coercivas tomadas pelo Conselho Escolar durante uma greve académica. Termina o Curso Superior de Composição com a mais alta distinção. Obtém a 1ª classificação para o lugar de professor de piano e solfejo do Conservatório. Não chega a tomar posse por motivos políticos. É preso, desterrado para Alpiarça e escreve: «Revolução e Liberdade são sinónimos, são equivalentes. São leis imutáveis gravadas na face do Cosmo, eternas e divinas como ele.»
Volta à Faculdade de Letras mas não chega a acabar o curso. Convive com os poetas e escritores da revista «Presença», grupo de vanguarda da poesia portuguesa.
Em 1937 ganha uma bolsa para estudar em Paris, a qual acaba por lhe ser recusada pelas mesmas razões que o impediram de ser professor no Conservatório de Lisboa. No entanto, parte a expensas suas para Paris, onde estuda Composição e Orquestração com Koechlin.
Dias antes de partir para Paris, Lopes-Graça assiste a um concerto no Teatro Éden, em Lisboa. Francine Benoit encontra-se entre os presentes, na companhia de uma jovem aluna e pianista. É o início de uma amizade que durará mais de 50 anos. Maria da Graça Amado da Cunha será a intérprete favorita de Lopes-Graça.
Avizinha-se a 2ª Guerra Mundial. Em 1939 Lopes-Graça alista-se no corpo de voluntários dos Amis de la République Française. Colabora com muitos patriotas espanhóis exilados no rescaldo guerra civil espanhola. Recusa a naturalização francesa. Em Outubro, antes da bota nazi pisar a França, é obrigado a regressar e fixa-se em Lisboa.
Grande actividade como compositor, pianista, crítico teatral em "O Diabo" e musical na "Seara Nova". Lopes-Graça é um homem bem humorado. Diz o que pensa e pensa o que diz. Numa crítica nada favorável a um bailado acaba da seguinte forma: "E mais não direi, pois não sei se já disse de mais... Ah! esquecia-me de que tenho ainda uma coisa importante a dizer ou, antes, a confessar; não culpem outra pessoa do grito Basta! que, no momento mais enfadonho da Pastoral, retumbou no "galinheiro" de S. Carlos. Fui eu quem o soltou."
Organiza coros de amadores de música, ao mesmo tempo que escreve canções originais e harmoniza canções regionais portuguesas. Pedro Prado, o amigo e antigo colega de Conservatório, agora director de programas, convida-o a assumir a direcção da secção de música da Emissora Nacional. Recusa por não querer satisfazer as formalidades de ordem política
.

A MÚSICA É A MINHA ÚNICA RELIGIÃO


"A MÚSICA É A MINHA ÚNICA RELIGIÃO"

«Que hei-de dizer-lhes acerca da Música, que os interesse e que esteja ao meu alcance?» pergunta Lopes-Graça nos anos trinta. A resposta será o seu caminhar resistente reflectido nestas palavras: « Poderia dizer-lhes enfim, como além de uma Arte a considero uma Religião, a minha única religião (...) e como visiono uma única Religião do Futuro, a única Religião de uma Humanidade Livre, Justa e Sábia».
Em 1954, mais uma vez por razões políticas, o regime retira-lhe o diploma do Ensino Artístico Particular. Não pode dar aulas na Academia de Amadores de Música e até mesmo em casa!...Fica sem meios de subsistência. Pensa novamente em ir para Paris. Mas os amigos não o deixam partir. Manuel Rodrigues das "Edições Cosmos" dá-lhe a oportunidade de realizar um projecto que há muito ambicionava fazer: publicar um "Dicionário de Música" em português.
Em 1961 conhece Michel Giacometti, um francês da Córsega que vem para Portugal. Grande amizade se estabelece entre os dois. O trabalho do etnógrafo é completado pelo do músico. Giacometti calcorreia o País de norte a sul. Recolhe na origem canções que os camponeses cantam nas aldeias e transmitem de boca a ouvido, de pais para filhos. Lopes-Graça classifica e analisa todo o material recolhido que, depois de seleccionado, é divulgado em disco. Ele próprio harmoniza algumas destas canções para o Coro da Academia de Amadores de Música que serão ouvidas novamente pelos camponeses nas muitas digressões feitas pelo país.
Para ele a música é uma coisa tão necessária como respirar, comer, amar, pensar. Não precisa de rostos sisudos e façanhudos. Necessário é ter prazer em fazer música. Lopes-Graça entende que o ensino musical deve ser um contacto vivo, permanente, directo entre a Música e o jovem. Escreve várias obras para os mais novos: Álbum do Jovem Pianista, Presente de Natal para as Crianças, Canções e Rondas Infantis, As Cançõezinhas da Tila.
Segundo o compositor francês e seu grande amigo, Louis Saguer, a Música de Fernando Lopes-Graça é uma multiplicidade de técnicas e de estilos: da tonalidade mais clássica ao atonalismo mais marcante. Imbuído das ricas polifonias da música regional portuguesa e alimentado por um vasto tesouro de obras-primas de todo o mundo. A sua pesquisa é feita em todas as direcções na certeza de encontrar sempre a síntese necessária à própria expressão enquanto músico e cidadão.



UMA CONSCIÊNCIA DO NOSSO TEMPO

Noite de 25 de Maio de 1974. Há um mês que Lisboa fervilha, fraternidade. O país desperta da morrinha secular. O pulular de reuniões de sindicatos desagua nas calçadas de Lisboa. De olhar brilhante, sorri-se aos abraços. Comunica-se nas paredes, nos candeeiros, nas árvores. É a festa da esperança. A imaginação e a poesia estão na rua. No Coliseu, Lopes-Graça dirige o Coro da Academia de Amadores de Música. Uma catedral de vozes ergue-se na noite:
Vozes ao alto! Vozes ao alto! Unidos como os dedos da mão havemos de chegar ao fim da estrada ao sol desta canção.
A poesia feita canção militante do poeta resistente José Gomes Ferreira. Outros estão presentes: Carlos de Oliveira, Mário Dioniso, amigos que voltam do exílio e da clandestinidade.
Noite memorável! O grande músico, figura frágil, agradece à assistência da sala imensa, emoção. É a visibilidade do valor nacional da obra de Lopes-Graça, embora este não tenha «uma ideia mítica, mas sim dialéctica do que possa ser uma música nacional» segundo o musicólogo Mário Vieira de Carvalho.
Seguem-se as honrarias públicas. Condecorado com a Ordem da Amizade dos Povos em 1976 pelo Soviete Supremo da URSS. Em 1980 recebe do Presidente da República Mário Soares o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago de Espada.
Aos 75 anos a lucidez e o seu espírito independente continuam a provocar polémica. Em 1982, numa entrevista ao "Jornal de Letras" reafirma o seu «iberismo»: «Porque a separação de Portugal de Espanha foi um erro histórico, sem querer com isso dizer que deixássemos de ser portugueses. A própria Galiza não se considera espanhola; a Andaluzia e a Catalunha também não. Há o problema grave dos bascos... Penso que deveria haver uma federação, tal como a federação dos povos soviéticos, cada um com a sua personalidade, mas com um projecto social, político e económico comum. Continuo a defender essa ideia, sem a absorção de qualquer parte por outra.»
Em 1994 uma jovem, recém licenciada em musicologia, vem de terras de Espanha para Portugal. Por sua conta e risco quer conhecer Lopes-Graça e estudar a sua obra. Teresa Cascudo chega à Parede. Percorre a Av. da República e quase junto ao mar vê uma vivenda com um jardim na frente e uma horta nas traseiras. É o próprio Graça quem lhe abre a porta. Uma fotocopiadora atravanca a entrada. Fazem-se cópias de segurança de toda a obra musical de Lopes-Graça. Na sala principal o velho piano de meia cauda tem em cima várias partituras passadas à mão pelo próprio compositor. São edições caseiras com o seu anagrama FLG e que durante as últimas décadas serviram para divulgar a sua obra junto dos seus intérpretes.
O mérito de toda esta azáfama é de Conceição Correia, directora do Museu da Música (Casa "Verdades Faria"). Conseguiu que a Câmara de Cascais disponibilizasse meios. Filipe de Sousa orienta os trabalhos com o apoio do Dr. Francisco Mota da Veiga e o Arq. Romeu Pinto da Silva.
Durante meses o trabalho prossegue com entusiasmo. Testemunhos de uma vida intensa que se mistura com a história deste século estão finalmente a salvo. Lopes-Graça, que foi sempre meticuloso e organizado, está feliz mas um pouco cansado. Fim de semana de Novembro. Está sol e durante a tarde recebe algumas pessoas que o visitam. Durante a noite está só como sempre vivera. Morre a 27 de Novembro de 1994.
Em 1995 é editado pela Câmara de Cascais/Museu da Música Portuguesa o Catálogo do Espólio Musical de Lopes-Graça. Obra fundamental para se ter uma ideia da dimensão da sua obra e proceder-se à edição criteriosa de um dos compositores mais significativos da história da Música Portuguesa e da Península Ibérica.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Para quem ainda não sabe...

Para quem ainda não sabe do poder da

voz, vejam a postura dos cachorrinhos

com a cantoria contida do dono...

Interessante...

sábado, novembro 15, 2008


segunda-feira, novembro 10, 2008

CONVITE


Recebemos do Grupo Coral da Portela

este convite que partilhamos

com todos os leitores deste Blog.


A entrada é grátis.

Desejamos ao Grupo Coral da Portela,

um excelente Concerto!

O Blog

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sexta-feira, novembro 07, 2008

Boas cantorias!!!

Glitter Para Orkut
O BLOG DESEJA-VOS UM ÓPTIMO FIM DE SEMANA!
BEIJINHOSSSS
ECCE GRATUM


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quinta-feira, novembro 06, 2008

ACTUALIZAÇÕES AOS ENSAIOS F.L.GRAÇA

Devido ao frio intenso que se fazia sentir no Auditório do PARQUE PALMELA no passado ensaio das peças de Fernando Lopes Graça, informa a CMCascais que nos
dias 7/ 14 e 21 de Novembro, os ensaios serão, à hora já definida,
no Conservatório de Música de Cascais -
Av. das Acácias, 81 - ESTORIL (junto ao Cruzeiro)
Nos dias 8 e 22 de Novembro (Sábado) mantêm-se os ensaios no Auditório do Parque Palmela, sendo que os ensaios serão das 15.00H às 19.00Horas.

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